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Prefeitura é multada por cometer crimes ambientais com máquinas públicas em propriedade particular, no Paraná
Prefeitura é multada por cometer crimes ambientais com máquinas públicas no PR A prefeitura de Cruz Machado, no sul do Paraná, foi multada em R$ 25 mil por cometer crimes ambientais com máquinas públicas em uma propriedade particular que fica em uma Área de Proteção Permanente (APP). A informação é do instituto Água e Terra (IAT), responsável pela fiscalização. Foram dois Autos de Infração Ambiental (AIA) emitidos ao Município: um por danificar área de APP de 1,8 mil metros quadrados mediante movimentação do solo (R$ 5 mil) e, outro por depositar resíduos e rejeitos também em local de proteção (R$ 20 mil). O proprietário do terreno, além de receber as mesmas autuações da prefeitura, também foi multado por dificultar ação fiscalizatória, com ameaças e ofensas verbais às técnicas do Instituto, totalizando R$ 35 mil em multas. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 PR no WhatsApp “O proprietário do imóvel reagiu de forma imediata e agressiva à presença das fiscais. Entre outras ofensas, declarou que preferia ser atendido por homens, alegando que, dessa forma, poderia ‘resolver no soco'. [...] A hostilidade escalou rapidamente, culminando até com ameaças de morte”, afirma o chefe do escritório regional do IAT de União da Vitória, Augusto Lindner. Por isso, além das multas administrativas, o caso do proprietário foi encaminhado à Polícia Civil, com registro de Boletim de Ocorrência por ameaça. O nome dele não foi revelado. “O IAT reforça que a conduta hostil e ameaçadora não apenas coloca em risco a integridade física de seus agentes, mas configura crime e obstrução de um serviço público essencial à preservação ambiental”, destaca Lindner. O g1 tenta identificar a defesa do homem. Em nota, a prefeitura de Cruz Machado alegou que a área vinha sendo utilizada de forma irregular para o descarte de entulhos e resíduos diversos e que o serviço visou conter riscos à saúde pública. "Reforçamos que em nenhum momento houve a realização de serviço particular, e que todas as ações foram conduzidas com base no interesse público e na proteção da saúde da população", destacou. Veja a nota completa mais abaixo. Leia também: Mega-Sena: Apostas de duas cidades do PR acertam 5 números e levam prêmios; veja quais Briga entre famílias: Homem rompe tornozeleira eletrônica, mata mulher e fere três pessoas em banca de lanches Investigação: Menino de 2 anos encontrado morto em margem de rio: veja 6 pontos para entender o caso Prefeitura é multada por cometer crimes ambientais com máquinas públicas em propriedade particular, no Paraná IAT Como denunciar O IAT ressalta que a denúncia é a melhor forma de contribuir para minimizar cada vez mais os crimes contra a flora e a fauna silvestres. O órgão lembra que quem pratica desmatamento ilegal está sujeito às penalidades administrativas previstas na Lei Federal nº 9.605/98 (Lei de Crimes Ambientais) e no Decreto Federal nº 6.514/08 (Condutas Infracionais ao Meio Ambiente). O responsável também pode responder a processo por crime ambiental. "O principal canal do Batalhão Ambiental da Polícia Militar é o Disque Denúncia 181, o qual possibilita que seja feita uma análise e verificação in loco de todas as informações recebidas do cidadão. No IAT, a denúncia deve ser registrada junto ao serviço de Ouvidoria, disponível no Fale Conosco, ou nos escritórios regionais. É importante informar a localização e os acontecimentos de forma objetiva e precisa. Quanto mais detalhes sobre a ocorrência, melhor será a apuração dos fatos e mais rapidamente as equipes conseguem realizar o atendimento", destaca o IAT. Prefeitura é multada por cometer crimes ambientais com máquinas públicas em propriedade particular, no Paraná IAT O que diz a prefeitura de Cruz Machado Veja, abaixo, a íntegra da nota oficial emitida pela Prefeitura de Cruz Machado: "A Prefeitura Municipal de Cruz Machado informa que, no dia 15 de outubro de 2025, foi notificada pelo Instituto Água e Terra (IAT) em razão da utilização de uma máquina pública em uma área classificada como Área de Preservação Permanente (APP). Na data de 17 de outubro, representantes da Administração Municipal estiveram na sede regional do IAT em União da Vitória, onde foram oficialmente recebidos dois Autos de Infração Ambiental (AIA) relacionados ao caso. É importante esclarecer à população que a intervenção no local teve como único objetivo a prevenção sanitária, uma vez que o espaço, conhecido há vários anos pela comunidade, vinha sendo utilizado de forma irregular para o descarte de entulhos e resíduos diversos. A grande quantidade de materiais depositados gerou acúmulo de água parada, propiciando a proliferação de insetos, mosquitos e também diversos animais como ratos, baratas e cobras. Diante dessa situação, a Administração Municipal atuou para conter os riscos à saúde pública, realizando o enterramento dos entulhos acumulados e buscando restabelecer as condições sanitárias adequadas do local. Reforçamos que em nenhum momento houve a realização de serviço particular, e que todas as ações foram conduzidas com base no interesse público e na proteção da saúde da população. A Prefeitura de Cruz Machado segue à disposição dos órgãos competentes para prestar todos os esclarecimentos necessários e reafirma seu compromisso com a transparência, a responsabilidade ambiental e o bem-estar da comunidade." Vídeos mais assistidos do g1 PR: Leia mais notícias em g1 Paraná
Mon, 20 Oct 2025 06:31:10 -0000
Prefeitura é multada por cometer crimes ambientais com máquinas públicas no PR A prefeitura de Cruz Machado, no sul do Paraná, foi multada em R$ 25 mil por cometer crimes ambientais com máquinas públicas em uma propriedade particular que fica em uma Área de Proteção Permanente (APP). A informação é do instituto Água e Terra (IAT), responsável pela fiscalização. Foram dois Autos de Infração Ambiental (AIA) emitidos ao Município: um por danificar área de APP de 1,8 mil metros quadrados mediante movimentação do solo (R$ 5 mil) e, outro por depositar resíduos e rejeitos também em local de proteção (R$ 20 mil). O proprietário do terreno, além de receber as mesmas autuações da prefeitura, também foi multado por dificultar ação fiscalizatória, com ameaças e ofensas verbais às técnicas do Instituto, totalizando R$ 35 mil em multas. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 PR no WhatsApp “O proprietário do imóvel reagiu de forma imediata e agressiva à presença das fiscais. Entre outras ofensas, declarou que preferia ser atendido por homens, alegando que, dessa forma, poderia ‘resolver no soco'. [...] A hostilidade escalou rapidamente, culminando até com ameaças de morte”, afirma o chefe do escritório regional do IAT de União da Vitória, Augusto Lindner. Por isso, além das multas administrativas, o caso do proprietário foi encaminhado à Polícia Civil, com registro de Boletim de Ocorrência por ameaça. O nome dele não foi revelado. “O IAT reforça que a conduta hostil e ameaçadora não apenas coloca em risco a integridade física de seus agentes, mas configura crime e obstrução de um serviço público essencial à preservação ambiental”, destaca Lindner. O g1 tenta identificar a defesa do homem. Em nota, a prefeitura de Cruz Machado alegou que a área vinha sendo utilizada de forma irregular para o descarte de entulhos e resíduos diversos e que o serviço visou conter riscos à saúde pública. "Reforçamos que em nenhum momento houve a realização de serviço particular, e que todas as ações foram conduzidas com base no interesse público e na proteção da saúde da população", destacou. Veja a nota completa mais abaixo. Leia também: Mega-Sena: Apostas de duas cidades do PR acertam 5 números e levam prêmios; veja quais Briga entre famílias: Homem rompe tornozeleira eletrônica, mata mulher e fere três pessoas em banca de lanches Investigação: Menino de 2 anos encontrado morto em margem de rio: veja 6 pontos para entender o caso Prefeitura é multada por cometer crimes ambientais com máquinas públicas em propriedade particular, no Paraná IAT Como denunciar O IAT ressalta que a denúncia é a melhor forma de contribuir para minimizar cada vez mais os crimes contra a flora e a fauna silvestres. O órgão lembra que quem pratica desmatamento ilegal está sujeito às penalidades administrativas previstas na Lei Federal nº 9.605/98 (Lei de Crimes Ambientais) e no Decreto Federal nº 6.514/08 (Condutas Infracionais ao Meio Ambiente). O responsável também pode responder a processo por crime ambiental. "O principal canal do Batalhão Ambiental da Polícia Militar é o Disque Denúncia 181, o qual possibilita que seja feita uma análise e verificação in loco de todas as informações recebidas do cidadão. No IAT, a denúncia deve ser registrada junto ao serviço de Ouvidoria, disponível no Fale Conosco, ou nos escritórios regionais. É importante informar a localização e os acontecimentos de forma objetiva e precisa. Quanto mais detalhes sobre a ocorrência, melhor será a apuração dos fatos e mais rapidamente as equipes conseguem realizar o atendimento", destaca o IAT. Prefeitura é multada por cometer crimes ambientais com máquinas públicas em propriedade particular, no Paraná IAT O que diz a prefeitura de Cruz Machado Veja, abaixo, a íntegra da nota oficial emitida pela Prefeitura de Cruz Machado: "A Prefeitura Municipal de Cruz Machado informa que, no dia 15 de outubro de 2025, foi notificada pelo Instituto Água e Terra (IAT) em razão da utilização de uma máquina pública em uma área classificada como Área de Preservação Permanente (APP). Na data de 17 de outubro, representantes da Administração Municipal estiveram na sede regional do IAT em União da Vitória, onde foram oficialmente recebidos dois Autos de Infração Ambiental (AIA) relacionados ao caso. É importante esclarecer à população que a intervenção no local teve como único objetivo a prevenção sanitária, uma vez que o espaço, conhecido há vários anos pela comunidade, vinha sendo utilizado de forma irregular para o descarte de entulhos e resíduos diversos. A grande quantidade de materiais depositados gerou acúmulo de água parada, propiciando a proliferação de insetos, mosquitos e também diversos animais como ratos, baratas e cobras. Diante dessa situação, a Administração Municipal atuou para conter os riscos à saúde pública, realizando o enterramento dos entulhos acumulados e buscando restabelecer as condições sanitárias adequadas do local. Reforçamos que em nenhum momento houve a realização de serviço particular, e que todas as ações foram conduzidas com base no interesse público e na proteção da saúde da população. A Prefeitura de Cruz Machado segue à disposição dos órgãos competentes para prestar todos os esclarecimentos necessários e reafirma seu compromisso com a transparência, a responsabilidade ambiental e o bem-estar da comunidade." Vídeos mais assistidos do g1 PR: Leia mais notícias em g1 Paraná
Mon, 20 Oct 2025 06:31:10 -0000
Ministro da Justiça da França diz que roubo no Louvre prejudica a imagem do país
Ladrões invadem o Louvre e levam joias da monarquia francesa O ministro da Justiça da França, afirmou, nesta segunda (20), que o roubo no museu do Louvre, em Paris "prejudica a imagem" do país. O famoso museu da capital francesa foi palco de um crime cinematográfico na manhã de domingo (19). 📱Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça Em entrevista à rádio France Inter, Gérald Darmanin, disse que o ocorrido indicou uma falha nos serviços de segurança do país. “Há muitos museus em Paris, muitos museus na França, com valores inestimáveis nesses museus”, disse Darmanin. "O que é certo é que falhamos”, acrescentou, afirmando que a polícia acabará prendendo os autores do crime. Em uma ação de sete minutos, ladrões entraram no museu por uma janela e levaram oito peças da coleção de joias e pedras preciosas da Galeria de Apolo, onde fica um acervo de relíquias e tesouros da realeza francesa. As peças são avaliadas em milhões de euros. Ninguém ficou ferido. Nenhum tiro foi disparado. Foi uma operação cirúrgica. O local teve que ser fechado e os turistas que estavam no local foram retirados imediatamente. Veja abaixo o que se sabe e o que falta esclarecer sobre o crime que deixou o mundo em choque. Como foi o roubo? A invasão ocorreu por volta de 9h30 (madrugada no Brasil), cerca de 30 minutos após a abertura do museu. Segundo as autoridades francesas, ao menos quatro suspeitos participaram do roubo. Dois invadiram o Louvre pela fachada voltada para o Rio Sena usando um guindaste acoplado a um caminhão e arrombaram uma janela. O veículo estava estacionado ao lado do museu. Dentro da Galeria de Apolo, os ladrões quebraram as vitrines para pegar as joias. Depois, fugiram de moto com os comparsas. LEIA MAIS Roubo no Louvre: o que se sabe sobre o crime que fechou o museu mais visitado do mundo Roubo no Louvre: presidente da França promete recuperar joias e punir criminosos O que foi levado e o que não foi? Nove peças foram levadas, segundo o Ministério Público da França, mas uma delas já foi recuperada, após ser encontrada danificada em uma rua próxima ao museu. É a coroa da imperatriz Eugênia, esposa de Napoleão III, composta por 1.354 diamantes e 56 esmeraldas. Coroa da imperatriz francesa Eugênia, uma das peças roubadas do museu do Louvre em 19 de outubro de 2025 Museu do Louvre/Divulgação Alguns dos itens que permanecem desaparecidos: Coroa com safiras e quase 2.000 diamantes. Colar com oito safiras do Sri Lanka e mais de 600 diamantes da rainha consorte Maria Amélia. Colar e brincos da imperadora Maria Luisa, segunda esposa de Napoleão Bonaparte, com 32 esmeraldas e 1.138 diamantes. Broche com 2.634 diamantes da imperatriz Eugênia, esposa de Napoleão III, adquirido pelo Louvre em 2008 por € 6,72 milhões - cerca de R$ 42,2 milhões. Colar e brincos da imperatriz francesa Maria Luisa, que está entre as peças roubadas por ladrões do museu do Louvre, em Paris, em 19 de outubro de 2025. Divulgação/ Museu do Louvre O item mais caro da coleção não foi levado. É o diamante Regent, de 140 quilates, avaliado em US$ 60 milhões (cerca de R$ 377 milhões), segundo estimativas da casa de leilões Sotheby's. O que se sabe sobre os ladrões? Ninguém foi preso até agora, nem identificado. Os investigadores vão avaliar imagens de câmeras de segurança e interrogar funcionários para tentar chegar aos suspeitos. As autoridades também buscam saber se há envolvimento de algum trabalhador do museu para facilitar a entrada dos ladrões, que usavam coletes amarelos como disfarce. Todas as hipóteses são consideradas, disse Laure Beccuau, promotora de Paris. Uma das linhas de investigação, segundo ela, é que o roubo tenha sido encomendado por um colecionador. O envolvimento do crime organizado não está descartado. Neste caso, afirmou ela, as joias poderiam ser usadas em transações para lavar dinheiro de origem ilegal. "Hoje em dia, tudo pode estar ligado ao narcotráfico, dadas as somas significativas de dinheiro obtidas." Foto mostra janela por onde entraram os ladrões do Museu do Louvre Gonzalo Fuentes/Reuters O que disseram as autoridades? O presidente Emmanuel Macron, prometeu recuperar as joias roubadas e afirmou que os criminosos serão punidos e "levados à Justiça" em um post na rede social X. "O roubo do Louvre é um ataque a um patrimônio que prezamos porque faz parte da nossa história. Recuperaremos as obras e os responsáveis serão levados à justiça. Tudo está sendo feito, em todos os lugares, para alcançar esse objetivo, sob a liderança do Ministério Público de Paris", disse. O ministro do Interior, Laurent Nuñez, lamentou o crime e afirmou que as peças roubadas tinham um "valor inestimável". "Eles claramente fizeram um reconhecimento prévio. Parecem muito experientes. Essas joias tinham valor inestimável, eram um verdadeiro patrimônio", declarou o ministro. A ministra da Cultura do país, Rachida Dati, afirmou que ninguém ficou ferido na ação criminosa. Os relatos de quem estava no museu na hora do crime Exclusivo: vídeo de brasileira registra pancadas dos ladrões na janela do Museu do Louvre A brasileira Aline Lemos Ferreira registrou em vídeo o momento em que fortes pancadas foram ouvidas nas janelas da Galeria de Apolo, pouco antes da invasão. Veja acima. Aline contou que filmava a entrada da sala e o teto, quando o barulho chamou sua atenção e a fez interromper a gravação. “Eu estava bem próxima da janela no momento, quando começou um barulho de batidas bem alto. Nesse momento a funcionária da sala já alertou todos para saírem correndo. O museu tinha acabado de abrir, então não tinha quase ninguém nesse salão ainda", relatou. Os brasileiros Karen Ligeiro Schlickmann, de 31 anos, e Danilo Carvalho Gomes, de 36, estavam visitando o museu pela primeira vez e contaram que perceberam uma movimentação estranha antes de serem abordados pelos seguranças para deixarem o local. "Estávamos no nível 1 do museu, indo em direção à sala da Mona Lisa, quando percebi uma correria no sentido contrário. Acabou virando quase que uma manada de pessoas correndo, seguindo para a escada rolante", contou Danilo. Brasileiro mostra evacuação no Museu do Louvre, em Paris, após assalto de joias Qual é a importância do Museu do Louvre? O Louvre é o museu mais visitado do mundo e tem mais de 33 mil obras no acervo. São tesouros de civizações antigas, mobiliários, esculturas e pinturas de mestres das artes. O museu recebeu quase nove milhões de visitantes no ano passado, sendo 80% estrangeiros. A estrela maior do Louvre é a Mona Lisa, obra de arte mais famosa do mundo. O enigmático retrato foi pintado por Leonardo da Vinci, gênio do Renascimento italiano. Mona Lisa, obra mais famosa do Museu do Louvre, em Paris Julia Demaree Nikhinson/AP A Mona Lisa atrai cerca de 20 mil pessoas diariamente à Salle des États, a maior sala do museu. Em 1911, a tela pintada por Da Vinci no século 16 desapareceu de sua moldura, roubada por Vincenzo Peruggia, um ex-funcionário que se escondeu dentro do museu e saiu com a obra debaixo do casaco. A Mona Lisa foi recuperada dois anos depois, em Florença. Também estão entre as principais obras a Vênus de Milo, O casamento em Caná e a Vitória de Samotrácia.
Mon, 20 Oct 2025 06:19:55 -0000
Ladrões invadem o Louvre e levam joias da monarquia francesa O ministro da Justiça da França, afirmou, nesta segunda (20), que o roubo no museu do Louvre, em Paris "prejudica a imagem" do país. O famoso museu da capital francesa foi palco de um crime cinematográfico na manhã de domingo (19). 📱Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça Em entrevista à rádio France Inter, Gérald Darmanin, disse que o ocorrido indicou uma falha nos serviços de segurança do país. “Há muitos museus em Paris, muitos museus na França, com valores inestimáveis nesses museus”, disse Darmanin. "O que é certo é que falhamos”, acrescentou, afirmando que a polícia acabará prendendo os autores do crime. Em uma ação de sete minutos, ladrões entraram no museu por uma janela e levaram oito peças da coleção de joias e pedras preciosas da Galeria de Apolo, onde fica um acervo de relíquias e tesouros da realeza francesa. As peças são avaliadas em milhões de euros. Ninguém ficou ferido. Nenhum tiro foi disparado. Foi uma operação cirúrgica. O local teve que ser fechado e os turistas que estavam no local foram retirados imediatamente. Veja abaixo o que se sabe e o que falta esclarecer sobre o crime que deixou o mundo em choque. Como foi o roubo? A invasão ocorreu por volta de 9h30 (madrugada no Brasil), cerca de 30 minutos após a abertura do museu. Segundo as autoridades francesas, ao menos quatro suspeitos participaram do roubo. Dois invadiram o Louvre pela fachada voltada para o Rio Sena usando um guindaste acoplado a um caminhão e arrombaram uma janela. O veículo estava estacionado ao lado do museu. Dentro da Galeria de Apolo, os ladrões quebraram as vitrines para pegar as joias. Depois, fugiram de moto com os comparsas. LEIA MAIS Roubo no Louvre: o que se sabe sobre o crime que fechou o museu mais visitado do mundo Roubo no Louvre: presidente da França promete recuperar joias e punir criminosos O que foi levado e o que não foi? Nove peças foram levadas, segundo o Ministério Público da França, mas uma delas já foi recuperada, após ser encontrada danificada em uma rua próxima ao museu. É a coroa da imperatriz Eugênia, esposa de Napoleão III, composta por 1.354 diamantes e 56 esmeraldas. Coroa da imperatriz francesa Eugênia, uma das peças roubadas do museu do Louvre em 19 de outubro de 2025 Museu do Louvre/Divulgação Alguns dos itens que permanecem desaparecidos: Coroa com safiras e quase 2.000 diamantes. Colar com oito safiras do Sri Lanka e mais de 600 diamantes da rainha consorte Maria Amélia. Colar e brincos da imperadora Maria Luisa, segunda esposa de Napoleão Bonaparte, com 32 esmeraldas e 1.138 diamantes. Broche com 2.634 diamantes da imperatriz Eugênia, esposa de Napoleão III, adquirido pelo Louvre em 2008 por € 6,72 milhões - cerca de R$ 42,2 milhões. Colar e brincos da imperatriz francesa Maria Luisa, que está entre as peças roubadas por ladrões do museu do Louvre, em Paris, em 19 de outubro de 2025. Divulgação/ Museu do Louvre O item mais caro da coleção não foi levado. É o diamante Regent, de 140 quilates, avaliado em US$ 60 milhões (cerca de R$ 377 milhões), segundo estimativas da casa de leilões Sotheby's. O que se sabe sobre os ladrões? Ninguém foi preso até agora, nem identificado. Os investigadores vão avaliar imagens de câmeras de segurança e interrogar funcionários para tentar chegar aos suspeitos. As autoridades também buscam saber se há envolvimento de algum trabalhador do museu para facilitar a entrada dos ladrões, que usavam coletes amarelos como disfarce. Todas as hipóteses são consideradas, disse Laure Beccuau, promotora de Paris. Uma das linhas de investigação, segundo ela, é que o roubo tenha sido encomendado por um colecionador. O envolvimento do crime organizado não está descartado. Neste caso, afirmou ela, as joias poderiam ser usadas em transações para lavar dinheiro de origem ilegal. "Hoje em dia, tudo pode estar ligado ao narcotráfico, dadas as somas significativas de dinheiro obtidas." Foto mostra janela por onde entraram os ladrões do Museu do Louvre Gonzalo Fuentes/Reuters O que disseram as autoridades? O presidente Emmanuel Macron, prometeu recuperar as joias roubadas e afirmou que os criminosos serão punidos e "levados à Justiça" em um post na rede social X. "O roubo do Louvre é um ataque a um patrimônio que prezamos porque faz parte da nossa história. Recuperaremos as obras e os responsáveis serão levados à justiça. Tudo está sendo feito, em todos os lugares, para alcançar esse objetivo, sob a liderança do Ministério Público de Paris", disse. O ministro do Interior, Laurent Nuñez, lamentou o crime e afirmou que as peças roubadas tinham um "valor inestimável". "Eles claramente fizeram um reconhecimento prévio. Parecem muito experientes. Essas joias tinham valor inestimável, eram um verdadeiro patrimônio", declarou o ministro. A ministra da Cultura do país, Rachida Dati, afirmou que ninguém ficou ferido na ação criminosa. Os relatos de quem estava no museu na hora do crime Exclusivo: vídeo de brasileira registra pancadas dos ladrões na janela do Museu do Louvre A brasileira Aline Lemos Ferreira registrou em vídeo o momento em que fortes pancadas foram ouvidas nas janelas da Galeria de Apolo, pouco antes da invasão. Veja acima. Aline contou que filmava a entrada da sala e o teto, quando o barulho chamou sua atenção e a fez interromper a gravação. “Eu estava bem próxima da janela no momento, quando começou um barulho de batidas bem alto. Nesse momento a funcionária da sala já alertou todos para saírem correndo. O museu tinha acabado de abrir, então não tinha quase ninguém nesse salão ainda", relatou. Os brasileiros Karen Ligeiro Schlickmann, de 31 anos, e Danilo Carvalho Gomes, de 36, estavam visitando o museu pela primeira vez e contaram que perceberam uma movimentação estranha antes de serem abordados pelos seguranças para deixarem o local. "Estávamos no nível 1 do museu, indo em direção à sala da Mona Lisa, quando percebi uma correria no sentido contrário. Acabou virando quase que uma manada de pessoas correndo, seguindo para a escada rolante", contou Danilo. Brasileiro mostra evacuação no Museu do Louvre, em Paris, após assalto de joias Qual é a importância do Museu do Louvre? O Louvre é o museu mais visitado do mundo e tem mais de 33 mil obras no acervo. São tesouros de civizações antigas, mobiliários, esculturas e pinturas de mestres das artes. O museu recebeu quase nove milhões de visitantes no ano passado, sendo 80% estrangeiros. A estrela maior do Louvre é a Mona Lisa, obra de arte mais famosa do mundo. O enigmático retrato foi pintado por Leonardo da Vinci, gênio do Renascimento italiano. Mona Lisa, obra mais famosa do Museu do Louvre, em Paris Julia Demaree Nikhinson/AP A Mona Lisa atrai cerca de 20 mil pessoas diariamente à Salle des États, a maior sala do museu. Em 1911, a tela pintada por Da Vinci no século 16 desapareceu de sua moldura, roubada por Vincenzo Peruggia, um ex-funcionário que se escondeu dentro do museu e saiu com a obra debaixo do casaco. A Mona Lisa foi recuperada dois anos depois, em Florença. Também estão entre as principais obras a Vênus de Milo, O casamento em Caná e a Vitória de Samotrácia.
Mon, 20 Oct 2025 06:19:55 -0000
Fotógrafa acusada de matar namorado a facadas é julgada em Ribeirão Preto, SP
Brenda Caroline Pereira Xavier é a principal suspeita de matar Carlos Felipe Camargo da Silva, ambos de 29 anos, em Ribeirão Preto (SP) Reprodução/Redes Sociais A fotógrafa Brenda Caroline Pereira Xavier será julgada pelo tribunal do júri nesta segunda-feira (20) em Ribeirão Preto (SP). Ela é acusada de matar o namorado, o corretor de imóveis Carlos Felipe Camargo da Silva, em março de 2024. Segundo a acusação, Brenda agiu por não aceitar o término recente do relacionamento do casal na época. Carlos Felipe, de 29 anos, foi morto com nove facadas na casa onde os dois viviam no bairro Ribeirão Verde, zona Leste da cidade. Presa desde abril de 2024, Brenda é ré por homicídio triplamente qualificado e fraude processual, por ter alterado a cena do crime, de acordo com a investigação. Ela está reclusa na Penitenciária de Pirajuí (SP). Siga o canal g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp A fotógrafa admitiu o crime, mas alegou que agiu em legítima defesa. Veja os vídeos que estão em alta no g1 LEIA TAMBÉM Fotógrafa que matou namorado em Ribeirão Preto deve responder por homicídio e fraude processual, diz MP 'Muito ciumenta', diz família sobre mulher suspeita de matar corretor de imóveis em Ribeirão Namorada suspeita, relação conturbada, golpes de faca: o que se sabe sobre morte de corretor de imóveis em Ribeirão Preto Morte Natural de Praia Grande (SP), Carlos Felipe vivia em Ribeirão Preto há cerca de quatro anos. Segundo a família, ele se mudou para o interior de São Paulo para trabalhar e estudar e morava com a mãe e um irmão quando conheceu Brenda. Os dois mantinham um relacionamento há pouco menos de um ano quando Carlos Felipe foi morto pela namorada. Carlos Felipe Camargo da Silva, de 29 anos, foi morto com golpes de faca em Ribeirão Preto (SP) Reprodução/Redes Sociais Carlos Felipe morreu no dia 3 de março de 2024. De acordo com a polícia, na noite do crime, ele foi até a casa da mãe e do irmão com os pertences e pediu para voltar a morar com a família após terminar com a namorada. À polícia, o irmão do corretor contou que, em seguida, Brenda apareceu no local e chamou Carlos Felipe para conversar. Os dois falaram do lado de fora do imóvel por cerca de dez minutos. Depois da conversa, o corretor de imóveis informou à família que ia reatar o namoro e voltar com Brenda para a casa onde viviam no Ribeirão Verde. O irmão também disse à polícia que horas após o casal ir embora, recebeu uma ligação da mãe de Brenda dizendo que Carlos Felipe teria sofrido um acidente e morrido, mas sem explicar ou dar detalhes do que tinha acontecido. Ao chegar à UPA Norte, para onde o corretor foi levado, ele foi informado que Carlos Felipe havia sido esfaqueado ao menos nove vezes. Brenda Caroline Pereira Xavier e Carlos Felipe Camargo da Silva em Ribeirão Preto (SP) Reprodução/Redes sociais De acordo com o boletim de ocorrência, na casa onde o corretor vivia com Brenda, a polícia constatou a presença de sangue em diferentes cômodos, inclusive em um dos quartos em que a mobília estava quebrada. O imóvel ainda estava molhado, aparentando ter sido lavado, o que, segundo as investigações, indicaria a tentativa de mascarar a cena do crime. A faca utilizada para matar o corretor foi encontrada posteriormente e apreendida. Três dias após a morte de Carlos, Brenda compareceu à delegacia para prestar depoimento. Ela alegou ter agido em legítima defesa, foi ouvida e liberada. Um mês depois, foi presa. No dia 17 de setembro de 2024, uma decisão da 2ª Vara do Júri e das Execuções definiu que Brenda Xavier iria a júri popular pela morte do namorado. Veja mais notícias da região no g1 Ribeirão Preto e Franca VÍDEOS: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e região
Mon, 20 Oct 2025 06:01:16 -0000
Brenda Caroline Pereira Xavier é a principal suspeita de matar Carlos Felipe Camargo da Silva, ambos de 29 anos, em Ribeirão Preto (SP) Reprodução/Redes Sociais A fotógrafa Brenda Caroline Pereira Xavier será julgada pelo tribunal do júri nesta segunda-feira (20) em Ribeirão Preto (SP). Ela é acusada de matar o namorado, o corretor de imóveis Carlos Felipe Camargo da Silva, em março de 2024. Segundo a acusação, Brenda agiu por não aceitar o término recente do relacionamento do casal na época. Carlos Felipe, de 29 anos, foi morto com nove facadas na casa onde os dois viviam no bairro Ribeirão Verde, zona Leste da cidade. Presa desde abril de 2024, Brenda é ré por homicídio triplamente qualificado e fraude processual, por ter alterado a cena do crime, de acordo com a investigação. Ela está reclusa na Penitenciária de Pirajuí (SP). Siga o canal g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp A fotógrafa admitiu o crime, mas alegou que agiu em legítima defesa. Veja os vídeos que estão em alta no g1 LEIA TAMBÉM Fotógrafa que matou namorado em Ribeirão Preto deve responder por homicídio e fraude processual, diz MP 'Muito ciumenta', diz família sobre mulher suspeita de matar corretor de imóveis em Ribeirão Namorada suspeita, relação conturbada, golpes de faca: o que se sabe sobre morte de corretor de imóveis em Ribeirão Preto Morte Natural de Praia Grande (SP), Carlos Felipe vivia em Ribeirão Preto há cerca de quatro anos. Segundo a família, ele se mudou para o interior de São Paulo para trabalhar e estudar e morava com a mãe e um irmão quando conheceu Brenda. Os dois mantinham um relacionamento há pouco menos de um ano quando Carlos Felipe foi morto pela namorada. Carlos Felipe Camargo da Silva, de 29 anos, foi morto com golpes de faca em Ribeirão Preto (SP) Reprodução/Redes Sociais Carlos Felipe morreu no dia 3 de março de 2024. De acordo com a polícia, na noite do crime, ele foi até a casa da mãe e do irmão com os pertences e pediu para voltar a morar com a família após terminar com a namorada. À polícia, o irmão do corretor contou que, em seguida, Brenda apareceu no local e chamou Carlos Felipe para conversar. Os dois falaram do lado de fora do imóvel por cerca de dez minutos. Depois da conversa, o corretor de imóveis informou à família que ia reatar o namoro e voltar com Brenda para a casa onde viviam no Ribeirão Verde. O irmão também disse à polícia que horas após o casal ir embora, recebeu uma ligação da mãe de Brenda dizendo que Carlos Felipe teria sofrido um acidente e morrido, mas sem explicar ou dar detalhes do que tinha acontecido. Ao chegar à UPA Norte, para onde o corretor foi levado, ele foi informado que Carlos Felipe havia sido esfaqueado ao menos nove vezes. Brenda Caroline Pereira Xavier e Carlos Felipe Camargo da Silva em Ribeirão Preto (SP) Reprodução/Redes sociais De acordo com o boletim de ocorrência, na casa onde o corretor vivia com Brenda, a polícia constatou a presença de sangue em diferentes cômodos, inclusive em um dos quartos em que a mobília estava quebrada. O imóvel ainda estava molhado, aparentando ter sido lavado, o que, segundo as investigações, indicaria a tentativa de mascarar a cena do crime. A faca utilizada para matar o corretor foi encontrada posteriormente e apreendida. Três dias após a morte de Carlos, Brenda compareceu à delegacia para prestar depoimento. Ela alegou ter agido em legítima defesa, foi ouvida e liberada. Um mês depois, foi presa. No dia 17 de setembro de 2024, uma decisão da 2ª Vara do Júri e das Execuções definiu que Brenda Xavier iria a júri popular pela morte do namorado. Veja mais notícias da região no g1 Ribeirão Preto e Franca VÍDEOS: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e região
Mon, 20 Oct 2025 06:01:16 -0000
Polícia investiga assassinato de prima de Zinho e Ecko, ex-chefes de milícia no RJ
Marta Oliveira Silva, prima de Zinho e Ecko, foi assassinada em Unamar, Cabo Frio, no sábado (18). Reprodução A Polícia Civil investiga a morte de Marta Silva de Oliveira, de 36 anos, em Cabo Frio, na região dos Lagos, na madrugada de sábado (18). Marta foi morta no bairro Gravatá, em Unamar, com pelo menos seis tiros na cabeça por um homem que invadiu sua residência utilizando uma touca ninja. O caso foi registrado na 126ª DP (Cabo Frio). 📱Baixe o app do g1 para ver notícias do RJ em tempo real e de graça A vítima, segundo investigações da Polícia Civil, tinha envolvimento com a milícia que domina as regiões de Campo Grande, Paciência, Santa Cruz, Guaratiba e outros bairros da Zona Oeste. GIF home antes e depois do miliciano Zinho Reprodução Marta era prima de Luiz Antônio da Silva Braga, o Zinho, e Wellington da Silva Braga, o Ecko, dois dos últimos grandes chefes que ajudaram na expansão dessa organização criminosa. Morte de Ecko aconteceu durante operação no dia 12 de junho de 2021 Reprodução/TV Globo Após a prisão de Zinho, que se entregou à Polícia Federal na véspera de natal de 2023, Marta se tornou uma das chefes do grupo. Àquela altura, Ecko já estava morto, após ter resistido à chegada da polícia em uma operação em junho de 2021. No entanto, nos últimos dois meses, deixou a cúpula da quadrilha devido a desentendimentos com outras figuras atualmente no comando, como Paulo Roberto Carvalho Martins, o PL, e Paulo David Guimarães Ferraz Silva, conhecido como Naval. Luiz Antônio da Silva Braga, o Zinho, se entrega à PF O local da morte, onde estavam um irmão e a companheira da vítima, foi periciado por policiais civis. Os agentes apreenderam dois celulares de Marta, que também serão periciados. O enterro aconteceu no cemitério Jardim da Saudade, em Paciência, na Zona Oeste do Rio.
Mon, 20 Oct 2025 06:01:13 -0000
Marta Oliveira Silva, prima de Zinho e Ecko, foi assassinada em Unamar, Cabo Frio, no sábado (18). Reprodução A Polícia Civil investiga a morte de Marta Silva de Oliveira, de 36 anos, em Cabo Frio, na região dos Lagos, na madrugada de sábado (18). Marta foi morta no bairro Gravatá, em Unamar, com pelo menos seis tiros na cabeça por um homem que invadiu sua residência utilizando uma touca ninja. O caso foi registrado na 126ª DP (Cabo Frio). 📱Baixe o app do g1 para ver notícias do RJ em tempo real e de graça A vítima, segundo investigações da Polícia Civil, tinha envolvimento com a milícia que domina as regiões de Campo Grande, Paciência, Santa Cruz, Guaratiba e outros bairros da Zona Oeste. GIF home antes e depois do miliciano Zinho Reprodução Marta era prima de Luiz Antônio da Silva Braga, o Zinho, e Wellington da Silva Braga, o Ecko, dois dos últimos grandes chefes que ajudaram na expansão dessa organização criminosa. Morte de Ecko aconteceu durante operação no dia 12 de junho de 2021 Reprodução/TV Globo Após a prisão de Zinho, que se entregou à Polícia Federal na véspera de natal de 2023, Marta se tornou uma das chefes do grupo. Àquela altura, Ecko já estava morto, após ter resistido à chegada da polícia em uma operação em junho de 2021. No entanto, nos últimos dois meses, deixou a cúpula da quadrilha devido a desentendimentos com outras figuras atualmente no comando, como Paulo Roberto Carvalho Martins, o PL, e Paulo David Guimarães Ferraz Silva, conhecido como Naval. Luiz Antônio da Silva Braga, o Zinho, se entrega à PF O local da morte, onde estavam um irmão e a companheira da vítima, foi periciado por policiais civis. Os agentes apreenderam dois celulares de Marta, que também serão periciados. O enterro aconteceu no cemitério Jardim da Saudade, em Paciência, na Zona Oeste do Rio.
Mon, 20 Oct 2025 06:01:13 -0000
Fóssil de réptil voador gigante é identificado por equipe sírio-brasileira no Oriente Médio
Pesquisador da Unipampa participou da análise do fóssil, que pode ter pertencido a um dos maiores répteis voadores já registrados. Divulgação Um fóssil de réptil voador gigante foi identificado por uma equipe internacional liderada pela paleontóloga sírio-brasileira Wafa Adel Alhalabi, da Universidade de São Paulo (USP). Segundo Felipe Pinheiro, pesquisador da Universidade Federal do Pampa (Unipampa), o exemplar sírio pode ter atingido dimensões comparáveis às do Quetzalcoatlus northropi, que chegava a 11 metros de envergadura. O fóssil é de um pterossauro, grupo de répteis voadores que viveu na mesma era dos dinossauros, mas não pertence a eles. O osso descoberto é um úmero (osso do braço), encontrado no início dos anos 2000. A reconstrução do osso foi feita com base em comparações com outros répteis voadores. 📲 Acesse o canal do g1 RS no WhatsApp “Precisei usar o meu próprio dinheiro para viajar até Latakia e estudar o fóssil. Preparei o espécime em casa usando apenas ferramentas básicas”, contou Wafa Adel Alhalabi. Ela destaca a importância de financiamento e infraestrutura para o avanço da paleontologia na Síria. Já o gaúcho Felipe Pinheiro é especialista em répteis alados e participou diretamente das análises que confirmaram o tamanho excepcional do fóssil. Veja os vídeos que estão em alta no g1 Possível nova espécie Embora o osso isolado não permita descrever uma nova espécie, os cientistas acreditam que o fóssil pode pertencer a um animal ainda desconhecido. O achado também é incomum por ter sido feito em rochas marinhas, o que sugere que esses répteis alados exploravam ambientes costeiros. O fóssil pertence ao grupo dos azhdarquídeos, que inclui os maiores animais voadores já registrados. Segundo as pesquisas, esses répteis eram desdentados, tinham pescoços longos e provavelmente caçavam pequenos animais em terra firme. Eles foram os últimos pterossauros a existir. VÍDEOS: Tudo sobre o RS
Mon, 20 Oct 2025 06:01:12 -0000
Pesquisador da Unipampa participou da análise do fóssil, que pode ter pertencido a um dos maiores répteis voadores já registrados. Divulgação Um fóssil de réptil voador gigante foi identificado por uma equipe internacional liderada pela paleontóloga sírio-brasileira Wafa Adel Alhalabi, da Universidade de São Paulo (USP). Segundo Felipe Pinheiro, pesquisador da Universidade Federal do Pampa (Unipampa), o exemplar sírio pode ter atingido dimensões comparáveis às do Quetzalcoatlus northropi, que chegava a 11 metros de envergadura. O fóssil é de um pterossauro, grupo de répteis voadores que viveu na mesma era dos dinossauros, mas não pertence a eles. O osso descoberto é um úmero (osso do braço), encontrado no início dos anos 2000. A reconstrução do osso foi feita com base em comparações com outros répteis voadores. 📲 Acesse o canal do g1 RS no WhatsApp “Precisei usar o meu próprio dinheiro para viajar até Latakia e estudar o fóssil. Preparei o espécime em casa usando apenas ferramentas básicas”, contou Wafa Adel Alhalabi. Ela destaca a importância de financiamento e infraestrutura para o avanço da paleontologia na Síria. Já o gaúcho Felipe Pinheiro é especialista em répteis alados e participou diretamente das análises que confirmaram o tamanho excepcional do fóssil. Veja os vídeos que estão em alta no g1 Possível nova espécie Embora o osso isolado não permita descrever uma nova espécie, os cientistas acreditam que o fóssil pode pertencer a um animal ainda desconhecido. O achado também é incomum por ter sido feito em rochas marinhas, o que sugere que esses répteis alados exploravam ambientes costeiros. O fóssil pertence ao grupo dos azhdarquídeos, que inclui os maiores animais voadores já registrados. Segundo as pesquisas, esses répteis eram desdentados, tinham pescoços longos e provavelmente caçavam pequenos animais em terra firme. Eles foram os últimos pterossauros a existir. VÍDEOS: Tudo sobre o RS
Mon, 20 Oct 2025 06:01:12 -0000
PM preso por morte de colega alegou que foi vítima de tentativa de assalto e que não lembrava de tiros
Briga entre policiais termina com um deles morto e outro ferido no Valqueire O Sargento da PM William Amaral da Conceição, preso em flagrante por atirar e matar o colega Eduardo Filipe Santiago Ferreira, alegou à polícia que não lembrava do momento dos disparos. Ele também relatou à PM, antes da chegada da Polícia Civil, que os dois teriam sofrido uma tentativa de assalto. No entanto, a polícia civil não encontrou nenhum tipo de evidência do crime. A TV Globo apurou que William e Eduardo são padrinhos de casamento um do outro. À polícia, ele disse que eram "amigos íntimos". O crime aconteceu na madrugada de domingo (19) durante um tiroteio na avenida Jambeiro, em Vila Valqueire, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Imagens obtidas pela TV Globo (veja no vídeo acima) indicam que os policiais estavam no mesmo carro e se desentenderam. Em seguida, eles saem do carro e começam a trocar tiros na rua. Policiais militares de folga trocam tiros em Vila Valqueire Reprodução/TV Globo O caso será investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC). ✅Clique aqui para seguir o canal do g1 RJ no WhatsApp Veja os vídeos que estão em alta no g1
Mon, 20 Oct 2025 06:01:09 -0000
Briga entre policiais termina com um deles morto e outro ferido no Valqueire O Sargento da PM William Amaral da Conceição, preso em flagrante por atirar e matar o colega Eduardo Filipe Santiago Ferreira, alegou à polícia que não lembrava do momento dos disparos. Ele também relatou à PM, antes da chegada da Polícia Civil, que os dois teriam sofrido uma tentativa de assalto. No entanto, a polícia civil não encontrou nenhum tipo de evidência do crime. A TV Globo apurou que William e Eduardo são padrinhos de casamento um do outro. À polícia, ele disse que eram "amigos íntimos". O crime aconteceu na madrugada de domingo (19) durante um tiroteio na avenida Jambeiro, em Vila Valqueire, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Imagens obtidas pela TV Globo (veja no vídeo acima) indicam que os policiais estavam no mesmo carro e se desentenderam. Em seguida, eles saem do carro e começam a trocar tiros na rua. Policiais militares de folga trocam tiros em Vila Valqueire Reprodução/TV Globo O caso será investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC). ✅Clique aqui para seguir o canal do g1 RJ no WhatsApp Veja os vídeos que estão em alta no g1
Mon, 20 Oct 2025 06:01:09 -0000
Com a 2ª pior cobertura de CAPS do país, DF segue ritmo lento para ampliar atenção à saúde mental
Placa mostra CAPS no DF. Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Há mais de seis anos com a segunda pior cobertura de Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) do país, o Distrito Federal conta com um total de 18 unidades e segue em ritmo lento para ampliar a rede extra-hospitalar de saúde mental. 🔎 Centro de Atenção Psicossocial (CAPS): serviço de saúde voltado para o atendimento de pessoas com transtornos mentais graves e persistentes ou com sofrimento psíquico após uso prejudicial de álcool e drogas. No DF, há 0,54 CAPS para cada 100 mil habitantes, segundo dados do Ministério da Saúde. O número é maior apenas que o da cobertura do Amazonas. 📱Baixe o app do g1 para ver notícias do DF em tempo real e de graça O índice permanece abaixo da taxa de cobertura nacional – de 1,13 CAPS/100 mil habitantes – e ocupa a mesma posição durante todo o mandato de Ibaneis Rocha (MDB), eleito em 2018 e reeleito em 2022. Ao mesmo tempo, o DF mantém 116 leitos psiquiátricos ativos – modelo que reproduz a lógica manicomial e é proibido na legislação federal e na lei distrital (entenda mais abaixo). Ao g1, a Secretaria de Saúde afirma que a cobertura não aumentou porque o crescimento populacional não foi acompanhado pela expansão da rede de serviços de saúde mental. Além disso, a pasta diz que a implantação de novos CAPS exige investimentos, contratação de profissionais especializados e tempo para adequação orçamentária e administrativa. 📌 A Secretaria de Saúde afirmou ao g1 que não é "possível aferir um valor exato do investimento em saúde mental na rede pública", mas estima que o investimento médio anual é em torno de R$ 285 milhões (veja nota completa no fim da reportagem). Há cinco novos CAPS previstos para 2026, segundo a Secretaria de Saúde. No entanto, apenas dois tiveram as obras iniciadas: um no Recanto das Emas e outro no Gama (veja abaixo lista completa de CAPS no DF). O investimento é de R$ 28 milhões, de acordo com a pasta. Segundo o psicólogo e professor da Universidade de Brasília (UnB) Pedro Henrique Antunes da Costa, o baixo número de CAPS impacta no cuidado em saúde mental, já que os serviços são para garantir a atenção especializada. "Se há poucos CAPS, já quebra bastante do fluxo assistencial da rede que tem os CAPS como dispositivos fundamentais. Eles são os principais dispositivos especializados", aponta o professor. Como é a Rede de Atenção Psicossocial? Sem apoio público famílias buscam clínicas precárias Segundo o Ministério da Saúde, a Rede de Atenção Psicossocial, criada em 2011, engloba sete níveis: Atenção primária em saúde: UBSs, estratégia de saúde da família, consultório na rua, centros de convivência e cultura Atenção psicossocial especializada: CAPS Atenção de urgência e emergência: SAMU 192, UPA 24h, pronto-socorro em hospitais Atenção residencial de caráter provisório: unidade de acolhimento, serviço de atenção em regime residencial Atenção hospitalar: enfermaria especializada em hospital geral, serviço hospitalar de referência Estratégias de desinstitucionalização: serviços residenciais terapêuticos, programa de Volta para Casa Estratégias de reabilitação psicossocial: cooperativas sociais, empreendimentos solidários, iniciativas de geração de trabalho e renda No Distrito Federal, em relação aos serviços especializados, há: 18 CAPS 1 Centro de Orientação Médico Psicopedagógica (COMPP) 1 Adolescentro 2 residências terapêuticas 1 unidade de acolhimento 59 leitos clínicos em saúde mental 121 leitos psiquiátricos 121 psiquiatras 285 psicólogos Segundo Pedro Henrique Antunes da Costa, o Distrito Federal apresenta gargalos severos nos sete níveis, comprometendo o acesso à atenção psicossocial da população. "A RAPS [Rede de Atenção] no DF tem lacunas severas nos sete níveis de atenção. No nível de atenção básica, por exemplo, a gente tem poucos consultórios nas ruas, a gente não tem nenhum centro de convivência", diz o professor. Situação no DF Dobra a procura por atendimentos nos CAPS A demanda pelo atendimento psicossocial no DF vem crescendo nos últimos anos, segundo dados da Secretaria de Saúde. Em 2022, foram 212 mil atendimentos especializados em saúde mental no CAPS do DF. O número saltou para 354 mil em 2024, ou seja, um aumento de 66%. No primeiro semestre de 2025, foram 199.088 procedimentos nos CAPS do DF, uma média de 1.106 atendimentos por dia. Para quem busca atendimento, as portas de entrada são as equipes dos três Consultórios de Rua – em Ceilândia, Taguatinga e no Plano Piloto – e as UBSs. Já no segundo nível de atendimento, voltado a transtornos mentais graves ou uso de drogas e álcool, há 18 CAPS em funcionamento: 1 CAPS I: atende pessoas de todas as idades e fica em Brazlândia. 5 CAPS II: atende adultos e unidades ficam no Paranoá, Planaltina, Asa Norte, Taguatinga e Riacho Fundo. 1 CAPS III: atende pessoas adultas e funciona 24 horas por dia, incluindo finais de semana e feriados. Fica em Samambaia. Tem até 5 leitos para acolhimento noturno. 4 CAPS Álcool e Drogas AD II: atende pessoas a partir de 16 anos e há unidades no Guará, em Santa Maria, em Sobradinho e no Itapoã. 3 CAPS Álcool e Drogas AD III: atende pessoas a partir de 16 anos e funcionado 24 horas por dia, incluindo finais de semana e feriados. Tem, no máximo, 12 leitos. As unidades ficam em Ceilândia, Samambaia e Asa Sul. 4 CAPSi: atendem crianças e adolescentes e ficam na Asa Norte, em Taguatinga, no Recanto das Emas e em Sobradinho. 🔎Para as crianças de 0 a 12 anos com sofrimento mental moderado, há o Centro de Orientação Médico Psicopedagógica (COMPP). Segundo o GDF, a fila de espera pelo atendimento é bem grande, e o primeiro atendimento demora cerca de dois anos. Criada em 1969, a unidade oferece atendimento ambulatorial, orientação médica, psicológica, pedagógica e social para as crianças. 🔎 Já para adolescentes de 12 até 17 anos com casos moderados de saúde mental ou vítimas de violência, ou que façam uso de substâncias psicoativas, há o Adolescentro. A unidade oferece atendimento ambulatorial multiprofissional e interdisciplinar, por meio de atendimentos individuais e em grupos. Residências terapêuticas Depois do atendimento no segundo nível da Rede de Atenção Psicossocial (Raps), os pacientes podem ser encaminhados para outras esferas como serviços residenciais terapêuticos (SRT), unidades de acolhimento (UA) e hospitais gerais. Entenda abaixo: 🔎 Residência terapêutica: tem o objetivo de garantir residência para pessoas em situação de vulnerabilidade social ou familiar egressas de internações psiquiátricas de longa duração. A vaga é vitalícia. No DF, há duas residências terapêuticas: uma feminina e uma masculina, com 10 vagas cada no Paranoá, que foram criadas em 2024. Atualmente, estão com capacidade máxima de lotação, com 10 residentes em cada. Há 83 pessoas na fila de espera, segundo a subsecretária de Saúde Mental do DF, Fernanda Falcomer. "Estamos manejando o impacto de muitos anos que não houve investimento na rede, tem pessoas aguardando há mais de 15, 20 anos esperando a residência terapêutica. A hospitalização tira questão do sujeito, usa uniforme, não prepara comida, tira a vontade", afirma a subsecretária. 🔎 Unidade de acolhimento: é uma residência temporária para pessoas acompanhadas no CAPS que demandam acolhimento terapêutico e protetivo. As UA contam com equipe qualificada e funcionam exatamente como uma casa. Oferece cuidados contínuos de saúde, com funcionamento 24h, em um ambiente que funciona como uma casa por até no máximo 6 meses. No DF, há uma com 15 vagas que fica em Samambaia. Atualmente, 8 pacientes utilizam o serviço. A unidade de acolhimento, segundo a subsecretária de Saúde Mental, tem uma rotatividade alta. "Está sempre ocupada e lida com a questão da complexidade de álcool e drogas. Existe rotatividade por conta da complexidade do caso, mas sempre com a lotação máxima. A pessoa mora na UA e faz atendimento no CAPS, para melhorar questão da adicção e restabelecer vínculos trabalhistas, de renda, familiares, com a ajuda da equipe do CAPS para retomar a vida", afirma Fernanda. 📌Para cada 10 leitos em enfermarias especializadas em hospital geral, é preciso uma unidade de acolhimento com 15 vagas para adultos. No DF, por conta dos 59 leitos clínicos existentes (veja abaixo), o ideal seria, no mínimo, 10 unidades de acolhimento. 📌 Segundo o Ministério da Saúde, municípios com mais de 2,5 mil a 5 mil crianças e adolescentes com potencial uso de drogas ilícitas precisam de ao menos uma unidade de acolhimento infanto-juvenil. O DF não tem nenhuma unidade de acolhimento para crianças e adolescentes. Questionado sobre o parâmetro utilizado para quantificar crianças e adolescentes nesse contexto, a Secretaria de Saúde não respondeu ao g1 até a última atualização da reportagem. No entanto, com base na Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), de 2021, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), um em cada cinco jovens de 13 a 17 anos teve contato com drogas no DF. Ou seja: seriam necessárias, no mínimo, 10 unidades de acolhimento para crianças e jovens somente levando em conta o número de adolescentes. Atendimento hospitalar no DF No DF, os atendimentos de emergência em saúde mental em hospitais também aumentaram, segundo a Secretaria de Saúde: Em 2021, foram 21.276 atendimentos de emergência em saúde mental em hospitais. Em 2024, o número subiu para 48.764, um aumento de 129% em dois anos. De janeiro a abril de 2025, foram 14.074 atendimentos de emergência em saúde mental nos hospitais, uma média de 117 por dia. 🔎 Leito clínico em saúde mental: oferece tratamento hospitalar para casos graves relacionados a problemas de saúde mental ou uso prejudicial de álcool e drogas. É utilizado em crises, abstinências e intoxicações severas e as internações são de curta duração até a estabilização clínica. No DF, os 59 leitos clínicos em saúde mental estão divididos em oito hospitais, veja abaixo: Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB): 10 leitos Hospital Regional de Ceilândia (HRC): 3 leitos Hospital Regional do Guará (HRGu): 5 leitos Hospital Universitário de Brasília (HUB): 14 leitos Hospital Regional do Gama (HRG): 8 leitos Hospital Região Leste (HRL) no Paranoá: 3 leitos Hospital Regional de Sobradinho (HRS): 10 leitos Hospital Regional de Santa Maria (HRSM): 6 leitos 📌 É preciso um leito clínico de saúde mental para cada 23 mil pessoas, segundo o Ministério da Saúde. Ou seja, no DF, seriam necessários cerca de 130 – mais que o dobro da capacidade atual. Leitos psiquiátricos: sem data para sumir Contrariando uma lei local e uma lei federal, o DF ainda mantém 121 leitos psiquiátricos de longa permanência em funcionamento. Eles estão distribuídos em três hospitais: Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF): 36 leitos Hospital São Vicente de Paulo (HSVP): 83 leitos Hospital da Criança de Brasília José Alencar: 2 leitos Este tipo de leito não deveria existir, segundo: Uma lei distrital publicada há quase 30 anos que determina o fim desse tipo de leito em Brasília Lei federal sancionada em 2001, conhecida como reforma psiquiátrica, que prevê a extinção progressiva dos leitos para internação de longa permanência em manicômios e sanatórios no Brasil Mesmo após estas definições, os 121 leitos psiquiátricos continuam em funcionamento no DF. Nos hospitais gerais, como da Criança e o de Base, o leito é visitado sempre por psiquiatras e não há um clínico geral. Já no Hospital São Vicente de Paulo, o único hospital psiquiátrico do DF e onde a maioria dos leitos está concentrada, a internação é de longa permanência. Há anos, o Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura (MNPCT), órgão vinculado ao Ministério dos Direitos Humanos, vem denunciando más condições da estrutura do HSVP e tratamento desumano dado aos pacientes. Em menos de quatro meses, duas pessoas morreram no hospital: Eva de Oliveira: aos 52 anos, foi encontrada morta em um dos banheiros da unidade, com indícios de parada cardíaca, no dia 22 de abril de 2025. Raquel Franca de Andrade: aos 24 anos, morreu em 25 de dezembro de 2024. Entrada do Hospital São Vicente de Paulo, primeira maternidade de Taguatinga, no Distrito Federal Raquel Morais/G1 Precisa de ajuda? O ideal é sempre procurar ajuda de um profissional habilitado. O Ministério da Saúde divulga os seguintes canais: CAPS e Unidades Básicas de Saúde (Saúde da Família, Postos e Centros de Saúde). Veja aqui a UBS mais próxima e veja aqui o CAPS mais próximo. UPA 24h, SAMU 192, Pronto Socorro, Hospitais Centro de Valorização da Vida – telefone 188 (ligação gratuita). O CVV – Centro de Valorização da Vida realiza apoio emocional e prevenção do suicídio, atendendo voluntária e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo, por telefone, e-mail, chat e voip, 24 horas por dia, todos os dias. A ligação para o CVV em parceria com o SUS, por meio do número 188, é gratuita a partir de qualquer linha telefônica fixa ou celular. Também é possível acessar www.cvv.org.br para chat, Skype, e-mail e mais informações sobre a ligação gratuita. O que diz a Secretaria de Saúde "A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) esclarece que organiza a atenção à saúde mental por meio da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), instituída nacionalmente pela Portaria GM/MS nº 3.088/2011 e consolidada nas Portarias de Consolidação nº 3 e nº 6/2017. A RAPS integra serviços em todos os níveis do SUS — da Atenção Primária às estratégias de reabilitação psicossocial — garantindo acesso oportuno, cuidado contínuo e territorializado. A Atenção em Saúde Mental na rede da SES-DF é organizada em níveis de atendimento, com critérios definidos para direcionamento conforme as necessidades específicas dos usuários. Esse direcionamento não se baseia exclusivamente em diagnósticos, mas também considera sinais e sintomas de agravamento psíquico, aspectos multifatoriais do sujeito, como grau de funcionalidade, avaliação psicossocial abrangente e os recursos disponíveis na rede. Dessa forma, atendimentos biopsicossociais podem ser realizados nas Unidades Básicas de Saúde (Atenção Primária), enquanto outros podem demandar serviços de maior densidade tecnológica, como as Policlínicas, os CAPS e ambulatórios especializados (Atenção Secundária), ou, em situações específicas, atenção hospitalar (Atenção Terciária). Por conta dessa estrutura da RAPS, não é possível aferir um valor exato do investimento em saúde mental na rede pública, uma vez que a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) está inserida em todos os níveis de atenção do sistema de saúde, desde a atenção primária até a alta complexidade. Dessa forma, os custos relacionados à saúde mental acabam sendo diluídos dentro do orçamento geral de cada nível de atenção. Nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), por exemplo, o valor não aparece de forma individualizada, mas integrado ao custo global de manutenção e funcionamento da unidade. Além disso, os recursos destinados à construção de novos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) são contabilizados apenas em relação à parte estrutural da obra, não incluindo despesas de custeio e manutenção do serviço. De maneira geral, estima-se que o investimento médio nos serviços especializados em saúde mental gire em torno de R$ 285 milhões anualmente e serão investidos 28 milhões na construção de 5 novos CAPS. Esclarecemos que porta de entrada preferencial para os atendimentos é a Atenção Primária à Saúde, nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), responsáveis pela avaliação inicial, manejo dos casos e encaminhamentos quando necessários. Também é possível procurar diretamente um dos 18 Centros de Atenção Psicossocial (Caps), que ofertam cuidado especializado a pessoas em sofrimento psíquico grave e persistente, atuando tanto na prevenção do suicídio quanto na intervenção em situações de crise. Nesses serviços, as equipes multiprofissionais realizam atendimentos individuais, grupos terapêuticos, acompanhamento psicossocial e ações de inclusão social, em articulação com políticas intersetoriais. Apenas no período de janeiro a junho de 2025, os Caps realizaram mais de 199 mil atendimentos. Para situações de risco agudo — como ideação suicida com planejamento, tentativas em curso ou alteração grave do juízo crítico — o acesso deve ocorrer pelas portas de Urgência e Emergência do SUS ou pelo SAMU 192, que no DF conta com o Núcleo de Saúde Mental (NUSAM), equipe especializada para esses atendimentos. Há ainda pronto-socorro psiquiátrico de referência no Hospital São Vicente de Paulo (24h). O suporte também é oferecido no pronto-socorro do Hospital de Base e suporte em UPAs e hospitais gerais, conforme a gravidade. Um projeto piloto em andamento também viabilizou a inclusão de psiquiatras em algumas UPAs, fortalecendo a resposta às situações de crise. Os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), serviços de saúde de base territorial, abertos e comunitários, são voltados ao atendimento de pessoas com transtornos mentais graves e persistentes, bem como aquelas com sofrimento psíquico decorrente do uso prejudicial de álcool e outras drogas. As equipes dos CAPS atuam de forma interdisciplinar, articulando-se com a rede de atenção e os recursos do território. Atualmente, o Distrito Federal conta com 18 CAPS em funcionamento sendo 07 CAPS AD voltados para o atendimento de pessoas com transtornos decorrentes do uso prejudicial de álcool e outras drogas, com equipe multiprofissional especializada para o tratamento, distribuídos entre diferentes modalidades, conforme o perfil populacional, a faixa etária atendida e a complexidade do cuidado requerido." Leia mais notícias sobre a região no g1 DF.
Mon, 20 Oct 2025 05:01:03 -0000
Placa mostra CAPS no DF. Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Há mais de seis anos com a segunda pior cobertura de Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) do país, o Distrito Federal conta com um total de 18 unidades e segue em ritmo lento para ampliar a rede extra-hospitalar de saúde mental. 🔎 Centro de Atenção Psicossocial (CAPS): serviço de saúde voltado para o atendimento de pessoas com transtornos mentais graves e persistentes ou com sofrimento psíquico após uso prejudicial de álcool e drogas. No DF, há 0,54 CAPS para cada 100 mil habitantes, segundo dados do Ministério da Saúde. O número é maior apenas que o da cobertura do Amazonas. 📱Baixe o app do g1 para ver notícias do DF em tempo real e de graça O índice permanece abaixo da taxa de cobertura nacional – de 1,13 CAPS/100 mil habitantes – e ocupa a mesma posição durante todo o mandato de Ibaneis Rocha (MDB), eleito em 2018 e reeleito em 2022. Ao mesmo tempo, o DF mantém 116 leitos psiquiátricos ativos – modelo que reproduz a lógica manicomial e é proibido na legislação federal e na lei distrital (entenda mais abaixo). Ao g1, a Secretaria de Saúde afirma que a cobertura não aumentou porque o crescimento populacional não foi acompanhado pela expansão da rede de serviços de saúde mental. Além disso, a pasta diz que a implantação de novos CAPS exige investimentos, contratação de profissionais especializados e tempo para adequação orçamentária e administrativa. 📌 A Secretaria de Saúde afirmou ao g1 que não é "possível aferir um valor exato do investimento em saúde mental na rede pública", mas estima que o investimento médio anual é em torno de R$ 285 milhões (veja nota completa no fim da reportagem). Há cinco novos CAPS previstos para 2026, segundo a Secretaria de Saúde. No entanto, apenas dois tiveram as obras iniciadas: um no Recanto das Emas e outro no Gama (veja abaixo lista completa de CAPS no DF). O investimento é de R$ 28 milhões, de acordo com a pasta. Segundo o psicólogo e professor da Universidade de Brasília (UnB) Pedro Henrique Antunes da Costa, o baixo número de CAPS impacta no cuidado em saúde mental, já que os serviços são para garantir a atenção especializada. "Se há poucos CAPS, já quebra bastante do fluxo assistencial da rede que tem os CAPS como dispositivos fundamentais. Eles são os principais dispositivos especializados", aponta o professor. Como é a Rede de Atenção Psicossocial? Sem apoio público famílias buscam clínicas precárias Segundo o Ministério da Saúde, a Rede de Atenção Psicossocial, criada em 2011, engloba sete níveis: Atenção primária em saúde: UBSs, estratégia de saúde da família, consultório na rua, centros de convivência e cultura Atenção psicossocial especializada: CAPS Atenção de urgência e emergência: SAMU 192, UPA 24h, pronto-socorro em hospitais Atenção residencial de caráter provisório: unidade de acolhimento, serviço de atenção em regime residencial Atenção hospitalar: enfermaria especializada em hospital geral, serviço hospitalar de referência Estratégias de desinstitucionalização: serviços residenciais terapêuticos, programa de Volta para Casa Estratégias de reabilitação psicossocial: cooperativas sociais, empreendimentos solidários, iniciativas de geração de trabalho e renda No Distrito Federal, em relação aos serviços especializados, há: 18 CAPS 1 Centro de Orientação Médico Psicopedagógica (COMPP) 1 Adolescentro 2 residências terapêuticas 1 unidade de acolhimento 59 leitos clínicos em saúde mental 121 leitos psiquiátricos 121 psiquiatras 285 psicólogos Segundo Pedro Henrique Antunes da Costa, o Distrito Federal apresenta gargalos severos nos sete níveis, comprometendo o acesso à atenção psicossocial da população. "A RAPS [Rede de Atenção] no DF tem lacunas severas nos sete níveis de atenção. No nível de atenção básica, por exemplo, a gente tem poucos consultórios nas ruas, a gente não tem nenhum centro de convivência", diz o professor. Situação no DF Dobra a procura por atendimentos nos CAPS A demanda pelo atendimento psicossocial no DF vem crescendo nos últimos anos, segundo dados da Secretaria de Saúde. Em 2022, foram 212 mil atendimentos especializados em saúde mental no CAPS do DF. O número saltou para 354 mil em 2024, ou seja, um aumento de 66%. No primeiro semestre de 2025, foram 199.088 procedimentos nos CAPS do DF, uma média de 1.106 atendimentos por dia. Para quem busca atendimento, as portas de entrada são as equipes dos três Consultórios de Rua – em Ceilândia, Taguatinga e no Plano Piloto – e as UBSs. Já no segundo nível de atendimento, voltado a transtornos mentais graves ou uso de drogas e álcool, há 18 CAPS em funcionamento: 1 CAPS I: atende pessoas de todas as idades e fica em Brazlândia. 5 CAPS II: atende adultos e unidades ficam no Paranoá, Planaltina, Asa Norte, Taguatinga e Riacho Fundo. 1 CAPS III: atende pessoas adultas e funciona 24 horas por dia, incluindo finais de semana e feriados. Fica em Samambaia. Tem até 5 leitos para acolhimento noturno. 4 CAPS Álcool e Drogas AD II: atende pessoas a partir de 16 anos e há unidades no Guará, em Santa Maria, em Sobradinho e no Itapoã. 3 CAPS Álcool e Drogas AD III: atende pessoas a partir de 16 anos e funcionado 24 horas por dia, incluindo finais de semana e feriados. Tem, no máximo, 12 leitos. As unidades ficam em Ceilândia, Samambaia e Asa Sul. 4 CAPSi: atendem crianças e adolescentes e ficam na Asa Norte, em Taguatinga, no Recanto das Emas e em Sobradinho. 🔎Para as crianças de 0 a 12 anos com sofrimento mental moderado, há o Centro de Orientação Médico Psicopedagógica (COMPP). Segundo o GDF, a fila de espera pelo atendimento é bem grande, e o primeiro atendimento demora cerca de dois anos. Criada em 1969, a unidade oferece atendimento ambulatorial, orientação médica, psicológica, pedagógica e social para as crianças. 🔎 Já para adolescentes de 12 até 17 anos com casos moderados de saúde mental ou vítimas de violência, ou que façam uso de substâncias psicoativas, há o Adolescentro. A unidade oferece atendimento ambulatorial multiprofissional e interdisciplinar, por meio de atendimentos individuais e em grupos. Residências terapêuticas Depois do atendimento no segundo nível da Rede de Atenção Psicossocial (Raps), os pacientes podem ser encaminhados para outras esferas como serviços residenciais terapêuticos (SRT), unidades de acolhimento (UA) e hospitais gerais. Entenda abaixo: 🔎 Residência terapêutica: tem o objetivo de garantir residência para pessoas em situação de vulnerabilidade social ou familiar egressas de internações psiquiátricas de longa duração. A vaga é vitalícia. No DF, há duas residências terapêuticas: uma feminina e uma masculina, com 10 vagas cada no Paranoá, que foram criadas em 2024. Atualmente, estão com capacidade máxima de lotação, com 10 residentes em cada. Há 83 pessoas na fila de espera, segundo a subsecretária de Saúde Mental do DF, Fernanda Falcomer. "Estamos manejando o impacto de muitos anos que não houve investimento na rede, tem pessoas aguardando há mais de 15, 20 anos esperando a residência terapêutica. A hospitalização tira questão do sujeito, usa uniforme, não prepara comida, tira a vontade", afirma a subsecretária. 🔎 Unidade de acolhimento: é uma residência temporária para pessoas acompanhadas no CAPS que demandam acolhimento terapêutico e protetivo. As UA contam com equipe qualificada e funcionam exatamente como uma casa. Oferece cuidados contínuos de saúde, com funcionamento 24h, em um ambiente que funciona como uma casa por até no máximo 6 meses. No DF, há uma com 15 vagas que fica em Samambaia. Atualmente, 8 pacientes utilizam o serviço. A unidade de acolhimento, segundo a subsecretária de Saúde Mental, tem uma rotatividade alta. "Está sempre ocupada e lida com a questão da complexidade de álcool e drogas. Existe rotatividade por conta da complexidade do caso, mas sempre com a lotação máxima. A pessoa mora na UA e faz atendimento no CAPS, para melhorar questão da adicção e restabelecer vínculos trabalhistas, de renda, familiares, com a ajuda da equipe do CAPS para retomar a vida", afirma Fernanda. 📌Para cada 10 leitos em enfermarias especializadas em hospital geral, é preciso uma unidade de acolhimento com 15 vagas para adultos. No DF, por conta dos 59 leitos clínicos existentes (veja abaixo), o ideal seria, no mínimo, 10 unidades de acolhimento. 📌 Segundo o Ministério da Saúde, municípios com mais de 2,5 mil a 5 mil crianças e adolescentes com potencial uso de drogas ilícitas precisam de ao menos uma unidade de acolhimento infanto-juvenil. O DF não tem nenhuma unidade de acolhimento para crianças e adolescentes. Questionado sobre o parâmetro utilizado para quantificar crianças e adolescentes nesse contexto, a Secretaria de Saúde não respondeu ao g1 até a última atualização da reportagem. No entanto, com base na Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), de 2021, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), um em cada cinco jovens de 13 a 17 anos teve contato com drogas no DF. Ou seja: seriam necessárias, no mínimo, 10 unidades de acolhimento para crianças e jovens somente levando em conta o número de adolescentes. Atendimento hospitalar no DF No DF, os atendimentos de emergência em saúde mental em hospitais também aumentaram, segundo a Secretaria de Saúde: Em 2021, foram 21.276 atendimentos de emergência em saúde mental em hospitais. Em 2024, o número subiu para 48.764, um aumento de 129% em dois anos. De janeiro a abril de 2025, foram 14.074 atendimentos de emergência em saúde mental nos hospitais, uma média de 117 por dia. 🔎 Leito clínico em saúde mental: oferece tratamento hospitalar para casos graves relacionados a problemas de saúde mental ou uso prejudicial de álcool e drogas. É utilizado em crises, abstinências e intoxicações severas e as internações são de curta duração até a estabilização clínica. No DF, os 59 leitos clínicos em saúde mental estão divididos em oito hospitais, veja abaixo: Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB): 10 leitos Hospital Regional de Ceilândia (HRC): 3 leitos Hospital Regional do Guará (HRGu): 5 leitos Hospital Universitário de Brasília (HUB): 14 leitos Hospital Regional do Gama (HRG): 8 leitos Hospital Região Leste (HRL) no Paranoá: 3 leitos Hospital Regional de Sobradinho (HRS): 10 leitos Hospital Regional de Santa Maria (HRSM): 6 leitos 📌 É preciso um leito clínico de saúde mental para cada 23 mil pessoas, segundo o Ministério da Saúde. Ou seja, no DF, seriam necessários cerca de 130 – mais que o dobro da capacidade atual. Leitos psiquiátricos: sem data para sumir Contrariando uma lei local e uma lei federal, o DF ainda mantém 121 leitos psiquiátricos de longa permanência em funcionamento. Eles estão distribuídos em três hospitais: Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF): 36 leitos Hospital São Vicente de Paulo (HSVP): 83 leitos Hospital da Criança de Brasília José Alencar: 2 leitos Este tipo de leito não deveria existir, segundo: Uma lei distrital publicada há quase 30 anos que determina o fim desse tipo de leito em Brasília Lei federal sancionada em 2001, conhecida como reforma psiquiátrica, que prevê a extinção progressiva dos leitos para internação de longa permanência em manicômios e sanatórios no Brasil Mesmo após estas definições, os 121 leitos psiquiátricos continuam em funcionamento no DF. Nos hospitais gerais, como da Criança e o de Base, o leito é visitado sempre por psiquiatras e não há um clínico geral. Já no Hospital São Vicente de Paulo, o único hospital psiquiátrico do DF e onde a maioria dos leitos está concentrada, a internação é de longa permanência. Há anos, o Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura (MNPCT), órgão vinculado ao Ministério dos Direitos Humanos, vem denunciando más condições da estrutura do HSVP e tratamento desumano dado aos pacientes. Em menos de quatro meses, duas pessoas morreram no hospital: Eva de Oliveira: aos 52 anos, foi encontrada morta em um dos banheiros da unidade, com indícios de parada cardíaca, no dia 22 de abril de 2025. Raquel Franca de Andrade: aos 24 anos, morreu em 25 de dezembro de 2024. Entrada do Hospital São Vicente de Paulo, primeira maternidade de Taguatinga, no Distrito Federal Raquel Morais/G1 Precisa de ajuda? O ideal é sempre procurar ajuda de um profissional habilitado. O Ministério da Saúde divulga os seguintes canais: CAPS e Unidades Básicas de Saúde (Saúde da Família, Postos e Centros de Saúde). Veja aqui a UBS mais próxima e veja aqui o CAPS mais próximo. UPA 24h, SAMU 192, Pronto Socorro, Hospitais Centro de Valorização da Vida – telefone 188 (ligação gratuita). O CVV – Centro de Valorização da Vida realiza apoio emocional e prevenção do suicídio, atendendo voluntária e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo, por telefone, e-mail, chat e voip, 24 horas por dia, todos os dias. A ligação para o CVV em parceria com o SUS, por meio do número 188, é gratuita a partir de qualquer linha telefônica fixa ou celular. Também é possível acessar www.cvv.org.br para chat, Skype, e-mail e mais informações sobre a ligação gratuita. O que diz a Secretaria de Saúde "A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) esclarece que organiza a atenção à saúde mental por meio da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), instituída nacionalmente pela Portaria GM/MS nº 3.088/2011 e consolidada nas Portarias de Consolidação nº 3 e nº 6/2017. A RAPS integra serviços em todos os níveis do SUS — da Atenção Primária às estratégias de reabilitação psicossocial — garantindo acesso oportuno, cuidado contínuo e territorializado. A Atenção em Saúde Mental na rede da SES-DF é organizada em níveis de atendimento, com critérios definidos para direcionamento conforme as necessidades específicas dos usuários. Esse direcionamento não se baseia exclusivamente em diagnósticos, mas também considera sinais e sintomas de agravamento psíquico, aspectos multifatoriais do sujeito, como grau de funcionalidade, avaliação psicossocial abrangente e os recursos disponíveis na rede. Dessa forma, atendimentos biopsicossociais podem ser realizados nas Unidades Básicas de Saúde (Atenção Primária), enquanto outros podem demandar serviços de maior densidade tecnológica, como as Policlínicas, os CAPS e ambulatórios especializados (Atenção Secundária), ou, em situações específicas, atenção hospitalar (Atenção Terciária). Por conta dessa estrutura da RAPS, não é possível aferir um valor exato do investimento em saúde mental na rede pública, uma vez que a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) está inserida em todos os níveis de atenção do sistema de saúde, desde a atenção primária até a alta complexidade. Dessa forma, os custos relacionados à saúde mental acabam sendo diluídos dentro do orçamento geral de cada nível de atenção. Nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), por exemplo, o valor não aparece de forma individualizada, mas integrado ao custo global de manutenção e funcionamento da unidade. Além disso, os recursos destinados à construção de novos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) são contabilizados apenas em relação à parte estrutural da obra, não incluindo despesas de custeio e manutenção do serviço. De maneira geral, estima-se que o investimento médio nos serviços especializados em saúde mental gire em torno de R$ 285 milhões anualmente e serão investidos 28 milhões na construção de 5 novos CAPS. Esclarecemos que porta de entrada preferencial para os atendimentos é a Atenção Primária à Saúde, nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), responsáveis pela avaliação inicial, manejo dos casos e encaminhamentos quando necessários. Também é possível procurar diretamente um dos 18 Centros de Atenção Psicossocial (Caps), que ofertam cuidado especializado a pessoas em sofrimento psíquico grave e persistente, atuando tanto na prevenção do suicídio quanto na intervenção em situações de crise. Nesses serviços, as equipes multiprofissionais realizam atendimentos individuais, grupos terapêuticos, acompanhamento psicossocial e ações de inclusão social, em articulação com políticas intersetoriais. Apenas no período de janeiro a junho de 2025, os Caps realizaram mais de 199 mil atendimentos. Para situações de risco agudo — como ideação suicida com planejamento, tentativas em curso ou alteração grave do juízo crítico — o acesso deve ocorrer pelas portas de Urgência e Emergência do SUS ou pelo SAMU 192, que no DF conta com o Núcleo de Saúde Mental (NUSAM), equipe especializada para esses atendimentos. Há ainda pronto-socorro psiquiátrico de referência no Hospital São Vicente de Paulo (24h). O suporte também é oferecido no pronto-socorro do Hospital de Base e suporte em UPAs e hospitais gerais, conforme a gravidade. Um projeto piloto em andamento também viabilizou a inclusão de psiquiatras em algumas UPAs, fortalecendo a resposta às situações de crise. Os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), serviços de saúde de base territorial, abertos e comunitários, são voltados ao atendimento de pessoas com transtornos mentais graves e persistentes, bem como aquelas com sofrimento psíquico decorrente do uso prejudicial de álcool e outras drogas. As equipes dos CAPS atuam de forma interdisciplinar, articulando-se com a rede de atenção e os recursos do território. Atualmente, o Distrito Federal conta com 18 CAPS em funcionamento sendo 07 CAPS AD voltados para o atendimento de pessoas com transtornos decorrentes do uso prejudicial de álcool e outras drogas, com equipe multiprofissional especializada para o tratamento, distribuídos entre diferentes modalidades, conforme o perfil populacional, a faixa etária atendida e a complexidade do cuidado requerido." Leia mais notícias sobre a região no g1 DF.
Mon, 20 Oct 2025 05:01:03 -0000
Quem é Rodrigo Paz, eleito presidente na Bolívia, e como ficará relação do país com o Brasil
Resultados preliminares indicam que candidato de centro direita Rodrigo Paz foi eleito o novo presidente do país A Bolívia elegeu, neste domingo (19), o senador Rodrigo Paz, como presidente do país. A votação, em segundo turno foi histórica para o país e marcou uma guinada à direita do país após 20 anos de governos de esquerda. 📱Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça Paz, de centro-direita, derrotou Jorge Tuto Quiroga, de direita e assumirá o cargo em 8 de novembro. O senador, de 58 anos, é filho de um ex-presidente da nação andina. Nasceu no exílio durante a ditadura militar e foi educado nos Estados Unidos. Sua plataforma moderada conquistou eleitores desiludidos com o Movimento ao Socialismo (MAS) — partido fundado pelo ex-presidente Evo Morales — em meio a uma profunda crise econômica. Durante a campanha, Paz se voltou a propostas para neutralizar a polarização no país. Filho de um ex-presidente, Jaime Paz Zamora, ele indicou diálogo com Lula. Além disso, em relação ao Brasil, mesmo discordando do governo Lula, Paz afirmou em campanha que "o Brasil é nosso principal parceiro estratégico" e, por isso, quer fortalecer a parceria da Bolívia com o país, mantendo a participação do país andino no Mercosul e no Brics. Durante a campanha, também propôs mais cooperação econômica e projetos de infraestrutura conjuntos. (Leia mais sobre os planos de governo de Paz abaixo). Como pensa o presidente eleito Segurança Pública: com um discurso mais ameno e menos combativo que seu rival político, diz frequentemente que pretende "fortalecer as instituições", especialmente o sistema judicial, para combater o crime organizado. “A justiça é a base para o progresso de qualquer país, e precisamos de instituições fortes e independentes que assegurem a lei para todos", disse Paz durante a campanha. Entre as medidas previstos no plano de governo de Paz estão a modernização e profissionalização das Forças Armadas e a "implantação de tecnologias digitais avançadas", sem detalhar como seriam. Economia: sua proposta central para fazer a economia engatar novamente foi batizada de "capitalismo para todos". Na prática, significa promover crescimento por meio de incentivos ao setor privado e, ao mesmo tempo, manter programas sociais para camadas mais pobres. Também prometeu incentivos à formalização da economia informal, corte de gastos supérfluos e descentralização do Estado. Nas propostas para a economia, é onde mais o senador acena para a grande camada de eleitores da esquerda, iludidos com o governo socialista: "A Bolívia não é socialista", disse Paz durante um evento de campanha no mês passado. "A Bolívia trabalha com capital, trabalha com dinheiro... porque 85% da economia é informal. Não queremos austeridade severa, mas uma economia forte, justa e voltada para gerar oportunidades a todos os bolivianos." Mas críticos das propostas dizem que as promessas são irreais. "O rombo fiscal é imenso", disse o pesquisador do Instituto de Finanças Internacionais, Jonathan Fortun, à agência de notícias Reuters. "A questão não é se um ajuste virá, mas quão rápido e quão disruptivo ele será." Relação com governo Trump: embora tenha fugido de fazer declarações sobre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, falou de "aproximação pragmática" com os EUA e garantiu que não se pautará por alinhamentos ideológicos na diplomacia internacional. É visto como um moderado nas relações com outros países. "Ideologias não colocam comida na mesa", disse ele. LEIA MAIS Presidente eleito da Bolívia, Rodrigo Paz diz que país 'respira ventos de mudança' Esquerda x direita: veja como está o mapa da América do Sul após a eleição presidencial na Bolívia Infância e família Paz nasceu em Santiago de Compostela, Espanha, durante o exílio de sua família sob a ditadura militar boliviana. Passou a infância estudando em colégios jesuítas e se formou pela American University, em Washington. Seu pai é o ex-presidente Jaime Paz Zamora, que governou a Bolívia de 1989 a 1993. Seu pai foi o único sobrevivente de um acidente aéreo na Bolívia — episódio que depois se revelou ser um atentado direcionado, ocorrido antes do golpe de 1980. Sua mãe também sobreviveu a um misterioso acidente de carro durante o exílio, eventos que, segundo ele, marcaram sua infância e despertaram sua vocação política. Quando a família retornou à Bolívia nos anos 1980, Paz iniciou sua carreira política em Tarija, avançando de vereador a senador. Ao longo dos anos, aliou-se a partidos de diferentes espectros ideológicos, desde o Movimento da Esquerda Revolucionária de seu pai até coalizões de direita. Nesta eleição, posicionou-se como candidato de centro, prometendo manter programas sociais para os pobres ao mesmo tempo em que incentiva o crescimento liderado pelo setor privado. Seu plano econômico inclui incentivos fiscais para pequenas empresas e autônomos, além de maior autonomia fiscal para governos regionais. “Ideologias não colocam comida na mesa”, afirmou. Assim como seu oponente Quiroga, Paz disse querer melhorar as relações diplomáticas com países ocidentais, incluindo os Estados Unidos, após anos de alinhamento da Bolívia com Rússia e China. Paz manifestou preocupação com o aumento da dívida externa do país, dizendo que é preciso renegociar com urgência. Confirmou ter se reunido no mês passado, em Washington, com representantes do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional (FMI). “As dívidas são um acordo que estamos renegociando”, declarou. Rodrigo Paz durante a votação na Bolívia - 19/10/2025 REUTERS/Claudia Morales *Com informações da agência de notícias Reuters
Mon, 20 Oct 2025 04:13:49 -0000
Resultados preliminares indicam que candidato de centro direita Rodrigo Paz foi eleito o novo presidente do país A Bolívia elegeu, neste domingo (19), o senador Rodrigo Paz, como presidente do país. A votação, em segundo turno foi histórica para o país e marcou uma guinada à direita do país após 20 anos de governos de esquerda. 📱Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça Paz, de centro-direita, derrotou Jorge Tuto Quiroga, de direita e assumirá o cargo em 8 de novembro. O senador, de 58 anos, é filho de um ex-presidente da nação andina. Nasceu no exílio durante a ditadura militar e foi educado nos Estados Unidos. Sua plataforma moderada conquistou eleitores desiludidos com o Movimento ao Socialismo (MAS) — partido fundado pelo ex-presidente Evo Morales — em meio a uma profunda crise econômica. Durante a campanha, Paz se voltou a propostas para neutralizar a polarização no país. Filho de um ex-presidente, Jaime Paz Zamora, ele indicou diálogo com Lula. Além disso, em relação ao Brasil, mesmo discordando do governo Lula, Paz afirmou em campanha que "o Brasil é nosso principal parceiro estratégico" e, por isso, quer fortalecer a parceria da Bolívia com o país, mantendo a participação do país andino no Mercosul e no Brics. Durante a campanha, também propôs mais cooperação econômica e projetos de infraestrutura conjuntos. (Leia mais sobre os planos de governo de Paz abaixo). Como pensa o presidente eleito Segurança Pública: com um discurso mais ameno e menos combativo que seu rival político, diz frequentemente que pretende "fortalecer as instituições", especialmente o sistema judicial, para combater o crime organizado. “A justiça é a base para o progresso de qualquer país, e precisamos de instituições fortes e independentes que assegurem a lei para todos", disse Paz durante a campanha. Entre as medidas previstos no plano de governo de Paz estão a modernização e profissionalização das Forças Armadas e a "implantação de tecnologias digitais avançadas", sem detalhar como seriam. Economia: sua proposta central para fazer a economia engatar novamente foi batizada de "capitalismo para todos". Na prática, significa promover crescimento por meio de incentivos ao setor privado e, ao mesmo tempo, manter programas sociais para camadas mais pobres. Também prometeu incentivos à formalização da economia informal, corte de gastos supérfluos e descentralização do Estado. Nas propostas para a economia, é onde mais o senador acena para a grande camada de eleitores da esquerda, iludidos com o governo socialista: "A Bolívia não é socialista", disse Paz durante um evento de campanha no mês passado. "A Bolívia trabalha com capital, trabalha com dinheiro... porque 85% da economia é informal. Não queremos austeridade severa, mas uma economia forte, justa e voltada para gerar oportunidades a todos os bolivianos." Mas críticos das propostas dizem que as promessas são irreais. "O rombo fiscal é imenso", disse o pesquisador do Instituto de Finanças Internacionais, Jonathan Fortun, à agência de notícias Reuters. "A questão não é se um ajuste virá, mas quão rápido e quão disruptivo ele será." Relação com governo Trump: embora tenha fugido de fazer declarações sobre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, falou de "aproximação pragmática" com os EUA e garantiu que não se pautará por alinhamentos ideológicos na diplomacia internacional. É visto como um moderado nas relações com outros países. "Ideologias não colocam comida na mesa", disse ele. LEIA MAIS Presidente eleito da Bolívia, Rodrigo Paz diz que país 'respira ventos de mudança' Esquerda x direita: veja como está o mapa da América do Sul após a eleição presidencial na Bolívia Infância e família Paz nasceu em Santiago de Compostela, Espanha, durante o exílio de sua família sob a ditadura militar boliviana. Passou a infância estudando em colégios jesuítas e se formou pela American University, em Washington. Seu pai é o ex-presidente Jaime Paz Zamora, que governou a Bolívia de 1989 a 1993. Seu pai foi o único sobrevivente de um acidente aéreo na Bolívia — episódio que depois se revelou ser um atentado direcionado, ocorrido antes do golpe de 1980. Sua mãe também sobreviveu a um misterioso acidente de carro durante o exílio, eventos que, segundo ele, marcaram sua infância e despertaram sua vocação política. Quando a família retornou à Bolívia nos anos 1980, Paz iniciou sua carreira política em Tarija, avançando de vereador a senador. Ao longo dos anos, aliou-se a partidos de diferentes espectros ideológicos, desde o Movimento da Esquerda Revolucionária de seu pai até coalizões de direita. Nesta eleição, posicionou-se como candidato de centro, prometendo manter programas sociais para os pobres ao mesmo tempo em que incentiva o crescimento liderado pelo setor privado. Seu plano econômico inclui incentivos fiscais para pequenas empresas e autônomos, além de maior autonomia fiscal para governos regionais. “Ideologias não colocam comida na mesa”, afirmou. Assim como seu oponente Quiroga, Paz disse querer melhorar as relações diplomáticas com países ocidentais, incluindo os Estados Unidos, após anos de alinhamento da Bolívia com Rússia e China. Paz manifestou preocupação com o aumento da dívida externa do país, dizendo que é preciso renegociar com urgência. Confirmou ter se reunido no mês passado, em Washington, com representantes do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional (FMI). “As dívidas são um acordo que estamos renegociando”, declarou. Rodrigo Paz durante a votação na Bolívia - 19/10/2025 REUTERS/Claudia Morales *Com informações da agência de notícias Reuters
Mon, 20 Oct 2025 04:13:49 -0000
A redução da desigualdade e os desafios do Brasil - O Assunto #1580
A desigualdade de renda no Brasil atingiu o menor nível da história em 2024, segundo dados do IBGE. Também no ano passado, o rendimento médio do brasileiro aumentou. Entre 2022 e 2024, 17 milhões de brasileiros saíram da situação de pobreza. A estes dados se somam outros positivos: além de a renda média do brasileiro ter aumentado, o país deixou o mapa da fome da ONU depois de 3 anos. Apesar dos resultados positivos, ainda há um longo caminho a percorrer. Para 77% dos brasileiros, o país ainda é muito desigual. Em 2024, 1% da população mais rica do país tinha rendimento médio 30,5 vezes superior à metade da população mais pobre. Números que revelam uma desigualdade estrutural. Para analisar o que os indicadores revelam sobre o atual status da desigualdade brasileira, Victor Boyadjian ouve o economista Marcelo Neri. Diretor do FGV Social, Neri desenha o conjunto de fatores que levaram à melhora do cenário brasileiro. “Os dados objetivos mostram que a renda nunca esteve tão alta. A pobreza nunca esteve tão baixa”, diz. Marcelo responde qual o papel da melhora do mercado de trabalho e da renda do brasileiro nos resultados recentes e o que é preciso fazer para o Brasil sair do paradoxo de ser um país desigual. “Crescimento é fundamental. Mas é preciso combater a desigualdade usando os instrumentos que a gente tem”, afirma, citando o Bolsa Família e outros programas sociais. E conclui: "se a gente fizer política de combate [à pobreza], a desigualdade cai”. Convidado: Marcelo Neri, economista e diretor do FGV Social. O que você precisa saber: IBGE: Desigualdade no Brasil atinge menor nível da série histórica RELATÓRIO DA ONU: Brasil sai novamente do Mapa da Fome O podcast O Assunto é produzido por: Mônica Mariotti, Amanda Polato, Sarah Resende, Luiz Felipe Silva, Thiago Kaczuroski e Carlos Catelan. Hoje na apresentação: Victor Boyadjian. O que o Brasil fez, e o que ainda falta fazer O Assunto é o podcast diário produzido pelo g1, disponível em todas as plataformas de áudio e no YouTube. Desde a estreia, em agosto de 2019, o podcast O Assunto soma mais de 168 milhões de downloads em todas as plataformas de áudio. No YouTube, o podcast diário do g1 soma mais de 14,2 milhões de visualizações. No começo dos anos 2000, país viu PIB per capita crescer 32%, desigualdade cair e pobreza diminuir à metade. Passadas duas crises, há oportunidade para mudar políticas e melhorar a vida das famílias, diz instituição MARCELLO CASAL/AGÊNCIA BRASIL
Mon, 20 Oct 2025 03:30:58 -0000
A desigualdade de renda no Brasil atingiu o menor nível da história em 2024, segundo dados do IBGE. Também no ano passado, o rendimento médio do brasileiro aumentou. Entre 2022 e 2024, 17 milhões de brasileiros saíram da situação de pobreza. A estes dados se somam outros positivos: além de a renda média do brasileiro ter aumentado, o país deixou o mapa da fome da ONU depois de 3 anos. Apesar dos resultados positivos, ainda há um longo caminho a percorrer. Para 77% dos brasileiros, o país ainda é muito desigual. Em 2024, 1% da população mais rica do país tinha rendimento médio 30,5 vezes superior à metade da população mais pobre. Números que revelam uma desigualdade estrutural. Para analisar o que os indicadores revelam sobre o atual status da desigualdade brasileira, Victor Boyadjian ouve o economista Marcelo Neri. Diretor do FGV Social, Neri desenha o conjunto de fatores que levaram à melhora do cenário brasileiro. “Os dados objetivos mostram que a renda nunca esteve tão alta. A pobreza nunca esteve tão baixa”, diz. Marcelo responde qual o papel da melhora do mercado de trabalho e da renda do brasileiro nos resultados recentes e o que é preciso fazer para o Brasil sair do paradoxo de ser um país desigual. “Crescimento é fundamental. Mas é preciso combater a desigualdade usando os instrumentos que a gente tem”, afirma, citando o Bolsa Família e outros programas sociais. E conclui: "se a gente fizer política de combate [à pobreza], a desigualdade cai”. Convidado: Marcelo Neri, economista e diretor do FGV Social. O que você precisa saber: IBGE: Desigualdade no Brasil atinge menor nível da série histórica RELATÓRIO DA ONU: Brasil sai novamente do Mapa da Fome O podcast O Assunto é produzido por: Mônica Mariotti, Amanda Polato, Sarah Resende, Luiz Felipe Silva, Thiago Kaczuroski e Carlos Catelan. Hoje na apresentação: Victor Boyadjian. O que o Brasil fez, e o que ainda falta fazer O Assunto é o podcast diário produzido pelo g1, disponível em todas as plataformas de áudio e no YouTube. Desde a estreia, em agosto de 2019, o podcast O Assunto soma mais de 168 milhões de downloads em todas as plataformas de áudio. No YouTube, o podcast diário do g1 soma mais de 14,2 milhões de visualizações. No começo dos anos 2000, país viu PIB per capita crescer 32%, desigualdade cair e pobreza diminuir à metade. Passadas duas crises, há oportunidade para mudar políticas e melhorar a vida das famílias, diz instituição MARCELLO CASAL/AGÊNCIA BRASIL
Mon, 20 Oct 2025 03:30:58 -0000
Como escolher o tipo de óleo que vai salvar seu carro
Se a troca de óleo é essencial para manter o motor saudável, escolher o tipo correto é ainda mais importante. O mercado oferece diversas opções, e seguir apenas o preço pode sair caro no futuro. Para Rud Reim Alves, a recomendação é clara: “O motorista precisa seguir sempre a orientação do manual do fabricante. Cada motor tem uma especificação própria, e respeitar isso é fundamental para garantir durabilidade”, explica. Ao escolher um óleo para seu motor, leve em consideração a orientação de um mecânico e opte por marcas confiáveis Imagem gerada por Inteligência Artificial FOTO 01: Legenda: Ao escolher um óleo para seu motor, leve em consideração a orientação de um mecânico e opte por marcas confiáveis. Crédito: IA. Mineral, sintético ou semissintético? A dúvida mais comum está entre os três tipos mais conhecidos de óleo. O sintético costuma ter maior durabilidade, mas também é mais caro. Já o mineral é mais acessível, porém exige trocas frequentes. Intervalos de troca Outro ponto importante é respeitar a quilometragem indicada. Muitos condutores acreditam que podem estender a troca sem consequências, mas isso pode comprometer o motor. De acordo com Raf Reim Alves, tradição e orientação fazem a diferença: Na Antônio Auto Peças, nosso papel é ajudar o cliente a escolher o produto certo. Não vendemos só a peça ou o óleo, vendemos confiança e orientação. Esse é o diferencial de uma empresa com mais de 60 anos de história”, afirma. Como escolher o óleo certo Consulte sempre o manual do fabricante; Respeite a quilometragem para a troca; Entenda a diferença entre mineral, sintético e semissintético; Prefira marcas reconhecidas e confiáveis; Em caso de dúvida, peça orientação especializada. Tradição em confiança Fundada em 1961, a Antônio Auto Peças se consolidou como referência no interior do Rio de Janeiro, Espírito Santo e São Paulo, com 51 lojas e atendimento tanto para oficinas quanto para consumidores finais. Com perfil familiar, hoje sob o comando de Rud e Raf Reim Alves, a empresa aposta na proximidade e no atendimento de confiança.
Mon, 20 Oct 2025 03:03:57 -0000
Se a troca de óleo é essencial para manter o motor saudável, escolher o tipo correto é ainda mais importante. O mercado oferece diversas opções, e seguir apenas o preço pode sair caro no futuro. Para Rud Reim Alves, a recomendação é clara: “O motorista precisa seguir sempre a orientação do manual do fabricante. Cada motor tem uma especificação própria, e respeitar isso é fundamental para garantir durabilidade”, explica. Ao escolher um óleo para seu motor, leve em consideração a orientação de um mecânico e opte por marcas confiáveis Imagem gerada por Inteligência Artificial FOTO 01: Legenda: Ao escolher um óleo para seu motor, leve em consideração a orientação de um mecânico e opte por marcas confiáveis. Crédito: IA. Mineral, sintético ou semissintético? A dúvida mais comum está entre os três tipos mais conhecidos de óleo. O sintético costuma ter maior durabilidade, mas também é mais caro. Já o mineral é mais acessível, porém exige trocas frequentes. Intervalos de troca Outro ponto importante é respeitar a quilometragem indicada. Muitos condutores acreditam que podem estender a troca sem consequências, mas isso pode comprometer o motor. De acordo com Raf Reim Alves, tradição e orientação fazem a diferença: Na Antônio Auto Peças, nosso papel é ajudar o cliente a escolher o produto certo. Não vendemos só a peça ou o óleo, vendemos confiança e orientação. Esse é o diferencial de uma empresa com mais de 60 anos de história”, afirma. Como escolher o óleo certo Consulte sempre o manual do fabricante; Respeite a quilometragem para a troca; Entenda a diferença entre mineral, sintético e semissintético; Prefira marcas reconhecidas e confiáveis; Em caso de dúvida, peça orientação especializada. Tradição em confiança Fundada em 1961, a Antônio Auto Peças se consolidou como referência no interior do Rio de Janeiro, Espírito Santo e São Paulo, com 51 lojas e atendimento tanto para oficinas quanto para consumidores finais. Com perfil familiar, hoje sob o comando de Rud e Raf Reim Alves, a empresa aposta na proximidade e no atendimento de confiança.
Mon, 20 Oct 2025 03:03:57 -0000